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terça-feira, 27 de abril de 2010

Mr. Catra apresenta sua nova dançarina

POR MYLENA HONORATO

Rio - Com 17 filhos (isso, 17!) de nove mulheres diferentes, Wagner Domingues da Costa, o Mr. Catra, é anunciado em seus shows como O Fiel, codinome que pode parecer irônico. Mas não é. Pelo menos aos seus fãs e às suas ideias, bastante polêmicas, ele demonstra fidelidade. Sem pudor para assumir que é contra a monogamia e que mantém relacionamento com três mulheres ao mesmo tempo, o artista leva hoje ao palco da Fundição Progresso, na Lapa, sua mais nova cria, a dançarina Agnes Japonesa.
“É a única japonesa da bunda grande, tá ligado?”, anuncia Catra, que vem com outras novidades: as músicas ‘Chip’, ‘Mala do Opala’ e ‘Se Vacilar, Vai’, que compôs em homenagem às mães de seus filhos. Na letra da canção, estão os dizeres: “A fila anda/A catraca gira/Se tu vacilar/ Vai pro fim da fila”. “Fiz essa música para a Lei Maria da Penha. A pior coisa para uma mulher não é apanhar nem ser xingada, mas deixar de ser a oficial e voltar a ser um lance”, polemiza.
Foto: Cédric Krasnopolski/ Divulgação

Adepto do que chama de ‘judaísmo salomônico’, Catra segue os preceitos do Rei Salomão, que possuía inúmeras mulheres e concubinas. “Ele foi o homem mais sábio de todos. Você não pode ir contra a sua natureza”, defende o funkeiro, que só pensa em casamento com suas três parceiras depois que elas estiverem devidamente “doutrinadas”. “Estou tentando tirar da cabeça delas a doutrina romana, corrupta, que não valoriza as mulheres. Todas são sagradas”, diz.

Ele garante que sua ideologia é aceita pelas companheiras. E que disposição para fazer mais filho não falta. Aos 40 anos, jura que nunca precisou da ajudinha do Viagra. “Meu avô me ensinou que músculo que não é exercitado atrofia”.

E haja dinheiro para sustentar tanto herdeiro. “Pagar a pensão que o juiz estipula é um absurdo. Amo meus filhos e divido tudo igual para todos”, conta ele, que já foi líder estudantil e vocalista de banda de rock. A carreira no funk começou com letras de protesto, mas Catra mudou o foco para canções sensuais. “A sociedade não está preparada para entender a crônica das favelas. Era triste chegar em casa e ver minha filha chorando, porque falaram mal do pai. Não sou bandido. Sou um agente cultural”, dispara.

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