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domingo, 11 de setembro de 2011

Funkeira viverá prostituta em curta-metragem

De acordo com sua assessoria de imprensa, Mulher Filé está fazendo laboratório


A funkeira Mulher Filé viverá uma prostituta em um curta-metragem.
De acordo com sua assessoria, a moça vem "mostrando seu lado atriz" e fazendo laboratório em saunas no Rio de Janeiro.
A assessoria de imprensa da funkeira não deu mais detalhes sobre a produção.

Periguete agora está no dicionário


A expressão popular ganhou definição na nova edição do Aurélio
A expressão periguete, de tanto viver na boca do povo, foi reconhecida pela Língua Portuguesa. Isso é sério! É só procurar na nova edição do dicionário Aurélio, que você lê: periguete é “moça ou mulher que, não tendo namorado, demonstra interesse por qualquer um”. Após o termo ter sido inserido no “pai dos burros”, ele virou motivo de alegria para muitas moças.
A vocalista da Jaula das Gostosudas, Rafaela Oncinha, adorou a novidade. “Sou periguete! Uso roupa curta. Quando quero um homem, vou para cima e no baile rebolo até o chão”, conta.
As dançarinas Dani e Munique, do grupo Leandro e as Abusadas, se assumem como periguetes. “Somos mulheres livres e soltas. Homem adora periguete”, afirma Dani. “Ficamos com quem a gente quer. O mundo é tão machista que é legal ser periguete”, opina Munique.
Yani de Simone, a Mulher Filé, também curtiu: “No palco, eu uso roupa justa, sexy. Então, ali, eu sou periguete”.

Leandro e as Abusadas gravam música para ônibus da Prefeitura

Os MCs Leandro (foto), Decão e Tonzão foram escolhidos pela Furacão 2000 para cantar o jingle do Ligeirão, ônibus da Prefeitura do Rio para facilitar o transporte na cidade. Faixas exclusivas para circulação do veículo estão sendo criadas.

Ex-BB Ariadna prestigia funkeira, no Rio

A ex-BB Ariadna aproveitou a noite desta sexta-feira (9) para cair no Funk. A morena prestigiou o lançamento do primeiro CD solo de funkeira Taty Princesa, intitulado Ele Treme Comigo, na Boate Taj Lounge, no Rio de Janeiro.
Animada, Ariadna, que foi a primeira transexual a participar do reality show global, se esbaldou na pista da casa noturna ao lado de Taty. 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Parado na esquina

A coreografia de Ronaldinho foi aprovada pelo autor da canção

Foto: Hedeson Alves/Vipcomm/Divulgação

No Campeonato Carioca, o hit foi o Bonde do Mengão Sem Freio. Sucesso nas rádios e na torcida rubro-negra, ele agora, ao que tudo indica, dividirá espaço com um novo funk, apresentado ao público por ninguém menos que Ronaldinho.
Contra Internacional e Atlético Paranaense, o jogador comemorou dançando, cheio de rebolado, a música Parado na Esquina, que já é bastante executada nos bailes cariocas. MC Roba Cena autor da canção e torcedor do Flamengo, não escondeu sua felicidade e aprovou o requebrado do camisa 10, que é um de seus ídolos.
"Ele dançou direitinho, igualzinho como fazemos no show. Mandou benzão. Apontou pro alto, colocou a mãozinha no queixo...", disse, relembrando os passos do craque.
MC Roba Cena é, na verdade, Matheus de Souza Vargas Júnior. Com 23 anos, ele é morador de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A região, por sinal, foi sua inspiração. A tal "esquina", tão repetida no funk, se situa entre a rua onde mora, a Cristal, e a rua Águas Marinhas.
"Isso foi porque antes dos bailes, eu e meus amigos ficávamos no carro, na esquina da minha casa, com a janela aberta, ouvindo uma música e vendo as garotas indo para o baile", se recorda.
Fã de Ronaldinho, Roba Cena, que já tentou ser jogador de futebol (era meia-direita), revelou a sensação que teve a primeira vez que o craque dançou sua música, contra o Internacional, no empate em 2 a 2, em Porto Alegre.
"Quando ele fez contra o Internacional, eu estava fazendo um show numa matinê. De repente meu rádio não parou de tocar. Eram meus amigos querendo avisar. No começo eu não acreditei muito, apesar do pessoal já ter dito que ele gostava e sempre dançava nas festas. Depois, quando eu cheguei em casa, baixei logo o vídeo dele dançando na internet", afirmou.
Seu maior sonho, agora, é conhecer o camisa 10 pessoalmente. E oportunidade já pintou. Amigos de Ronaldinho entraram em contato com o MC para fazer o encontro ainda nesta semana, porém, o músico terá show em Porto Alegre e não pôde aceitar o convite.

Essa dulpla promete bombar!


MC Nado vai gravar música com o rapper Flo Rida, e, estúdio no Rio
Estourado nas rádios com o pop Exagerado e em turnê com o show Na Veia, MC Naldo dá o pontapé na carreira internacional e firma parceria com o famoso rapper Flo Rida. Os dois vão gravar uma música juntos, que entrará no novo CD de Naldo. A amizade começou há cerca de um ano,quando Naldo esteve em Miami (EUA). Desde então, o MC e o rapper se falam por Twitter e telefone. Flo Rida virá ao Rio em setembro, quando entrarão em estúdio.
“Minha ida para os EUA foi um fator decisivo na qualificação e no crescimento do meu trabalho. Flo Rida promete ser um grande parceiro musical”, comemora Naldo, que abrirá shows do rapper na cidade carioca, entre eles, no dia 17, numa casa na Barra. Arrasou, Naldo!

Mulher Melão na Playboy


Foto do making of do ensaio nu, nas bancas em setembro
Olha só um aperitivo de Renata Frison, a Melão, nos bastidores do ensaio da sua Playboy, edição especial de setembro. O lançamento da revista será na casa Chave Mágica, no Recreio, e terá a bateria da Beija-Flor.

Funkeiro tem feito loucuras para conhecer o Patrão

O funkeiro MC FB, aquele do hit "uh papai chegou" é fã do apresentador Silvio santos e tem feito loucuras para conhecer o Patrão. Ele tem tentado participar do programa do Silvio, no quadro Pare ou Continue; já tentou entrar em uma caravana, mas foi barrado, porque não entra homem no programa; e tem ficado na porta da emissora, em dia de gravação, para tentar ver seu ídolo. Ô, Silvio Santos, fala com o rapaz!

domingo, 21 de agosto de 2011

Valesca ficou fora da Globo


Popozuda perdeu de ter seu funk na trilha de 'Fina Estampa', porque entrou na 'Fazenda'
Valesca Popozuda perdeu a chance de ter um dos seus funks na trilha sonora da nova novela das oito, Fina Estampa. Por ter entrado em A Fazenda 4, ela não pôde ser tema da personagem funkeira da trama, Solange (Carol Macedo). Perlla que se deu bem e terá uma música na trilha.

Aperitivo de Melão na Playboy


Renata Frison abusa da sensualidade
Aí está, em primeira mão, uma foto do making of do ensaio nu de Renata Frison, a Mulher Melão, para a edição especial da Playboy, que chega às bancas em setembro. Os cliques foram feitos entre segunda e quarta-feira desta semana, em uma mansão em São Paulo.
No ensaio, Renata se jogou e abusou da sensualidade. "Eu me senti bem à vontade. Fizemos uma sessão de fotos com champanhe e bebi de verdade. Daí pra frente, eu fiquei soltinha. Teve uma foto que eu amei. Eu estou chupando um pingente, em forma de pimenta, cravejado de safira. Um luxo! Foi tudo ótimo. Eu realizei o meu sonho de posar nua para a Playboy", conta a gata, que faz sucesso com o funk Você Quer?.

Popozuda vai lançar grife de lingerie


Assim que sair da 'Fazenda', funkeira investirá em linha de roupa íntima
Assim que sair de A Fazenda 4, Valesca Popozuda já tem planos: ela vai lançar sua grife de lingerie, que será dividida em duas linhas.
A linha Valesca Glam é para usar à noite — ousada, com tules, apliques de cristais Swarovski, rendas e transparências. A Valesca Pop também é sexy, mas para usar no dia a dia. São peças com bojos e adaptáveis para quem tem silicone nos seios.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

AVASSALADORES - 'Todas que provam não esquecem'

Por: Valéria Souza do Jornal MEIA HORA

Vitinho é como em suas músicas. 'Eu acho que sou f...', diz ele à coluna

Vocalista do grupo de funk Os Avassaladores, Vitinho é como em suas músicas. À coluna, ele admite ser o cara e dá dicas para quem quer ser o tal. “Precisa ser respeitador, educado, romântico e ser brabo entre quatro paredes. Sim, eu me acho f...”, gaba-se ele, do alto dos seus 18 aninhos.

No funk “Eu sou F...”, você insinua que leva a mulherada ao céu. Elas te elogiam no sexo?
(Risos). Ninguém nunca reclamou. Como falo na música, todas que provam não conseguem esquecer.

Na hora H, já disseram que você é f...?
Já. Algumas.

O que o homem precisa ter para ser ‘o cara’? Você se acha ‘o cara’?
Ele precisa ser respeitador, educado, romântico e ser brabo entre quatro paredes. O rapper Jay-Z é exemplo de ‘o cara’ para mim. E sim, me acho f...

Conta uma história de fã assanhada.
No show, uma fã escreveu: Vitinho, eu te amo, na parte da frente da calcinha, tirou e jogou no palco.

Na música “Sou Delas”, você avisa para as moças não se apaixonarem. É fácil se apaixonar por você?
Sim. Porque sou cara muito atencioso e carinhoso.

A letra diz que todo mundo trai. Já traiu ou foi traído?
Eu nunca traí e acho que nunca levei chifre. Mas se acontecesse comigo, eu jamais a perdoaria.

O que mais gosta no seu corpo?
Eu gosto da minha bunda e elas, da bunda e das pernas.

Esperava todo esse sucesso?
Não. Foi tudo muito repentino. Já tinha ouvido muitos nãos antes.

Rola preconceito por ser funkeiro?
Muito. Uma vez, fomos fazer show em São Paulo e o grupo Restart também ia se apresentar no mesmo evento. O Restart tinha um camarim, nós não. Ficamos no estacionamento e esperamos quatro horas lá até a hora de irmos para o palco. Claro que o Restart não tem nada contra os Avassaladores. O preconceito não veio deles.

A F... Tá Liberada' - 'Vale tudo quando você se respeita'

Por: Valéria Souza do Jornal MEIA HORA

Valesca Popozuda é a favor do sexo liberal e demostra isso em seu novo funk

Valesca Popozuda sempre dá o que falar. Em seu novo funk, A F... Tá Liberada (na versão leve, o nome é A Soda Tá Liberada, de autoria dela com os DJs Renato Bruno, Mandrake e Bocão), a loura fala de suruba, como no trecho: “Amiga com amiga e amante com a namorada”. À coluna, ela afirma que é a favor do sexo liberal. “Desde que você não comprometa seus conceitos nem aquilo que acredita. Vale tudo quando você se respeita!”, avalia a gata, que não está nem aí para as críticas. “Devemos aprender a separar crítica de preconceito.”

Popozuda conta que o filho de 11 anos não vai a seus shows por causa da censura e que não o proíbe de escutar funk com letra explícita. “Com a Internet, o controle dos pais ficou muito difícil. Meu filho sabe que Valesca Popozuda é personagem, a mãe dele é Valesca Santos. Assim como os filhos de atrizes que posam nuas e fazem cena de sexo. As mães explicam o trabalho. Como Deborah Secco encarnando Bruna Surfistinha. Quando ela tiver filho e ele souber do filme, não vai achar a mãe prostituta.”

Funkeiros definem estratégia de formalização profissional com o Sebrae

A formalização destes profissionais vai ser feita na categoria de empreendedores individuais, segundo Carla Teixeira, coordenadora do programa de desenvolvimento do empreendedorismo em comunidades pacificadas do Sebrae/RJ

Vinte lideranças do funk vão definir hoje (12), no Rio de Janeiro, com o Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ), uma estratégia para a formalização dos profissionais envolvidos com este movimento musical.

A formalização destes profissionais vai ser feita na categoria de empreendedores individuais, segundo Carla Teixeira, coordenadora do programa de desenvolvimento do empreendedorismo em comunidades pacificadas do Sebrae/RJ. “O próprio DJ, o músico, o funkeiro, as pessoas que vendem bebida, o cartazista, que pinta a faixa que vai divulgar o bar, a cabeleireira, que arruma as mulheres que vão ao baile, são vários profissionais desta cadeia que podem se enquadrar no empreendedorismo individual”.

A categoria, criada há quase dois anos para estimular a formalização de trabalhadores autônomos, é semelhante a de um pequeno empresário que fatura até R$ 36 mil por ano. Entre as vantagens do enquadramento está o registro gratuito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e a isenção de tributos federais, como Imposto de Renda, Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
 
Carla destacou também a redução da contribuição previdenciária. “Pagando um imposto entre R$ 27 e R$ 33 mensais ele passa a ter direito a aposentadoria, auxílio maternidade, auxílio doença, enfim, vai ser coberto pela previdência social. A outra vantagem é a relação com os fornecedores. Se ele é CNPJ, pode lidar direto com o fornecedor sem que haja atravessador. Outra é a relação com os clientes, se ele tem CNPJ, pode emitir nota fiscal. Linhas especiais em banco: existem créditos desenhados para o empreendedor individual e toda a questão da cidadania, de ser um empresário formalizado, que tem um valor e significado grande na auto estima”.

Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou que a cadeia produtiva do funk movimenta, só no Rio de Janeiro, R$ 12 milhões anualmente e garante a ocupação de dez mil profissionais.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Filé faz MC tremer na base

Yani de Simone foi musa do novo clipe do Chará, 'Eu e Ela na Boate'

Yani de Simone, a Mulher Filé, bancou a atriz e gravou cenas quentíssimas do novo clipe do MC Chará, 'Eu e Ela na Boate'. No vídeo, Filé e o MC aparecem numa banheira e na cama. Ela faz dança sexy, toda rebolativa, para ele. E Chará simula sexo oral em Filé, que faz cara de prazer. E não é que a gata intimidou o rapaz? “Achei ótimo ser a musa. Mas ele ficou nervoso e tremia muito. Eu dizia: ‘Calma, é só gravação’”, conta ela à coluna.

Mas a performance de Yani no clipe não é diferente do que ela é na vida real, com o amado, Márcio. “Danço para ele, adoramos banho juntos e ele tem pegada. Nas cenas, fui eu mesma (risos)”, brinca ela, que faz sucesso com o funk 'Estaladinha' e está com a agenda cheia até setembro.

MC Brunninha nas urnas

Por: Valéria Souza  do SITE MEIA HORA
10/07/11

Aos 17 anos, funkeira irá se candidatar a vereadora em 2012

Com apenas 17 aninhos, MC Brunninha vai se candidatar a vereadora nas eleições de 2012. À coluna, a funkeira, que é emancipada desde os 16, conta que é engajada na política. “Tenho no sangue senso jurídico. Serei a voz dos jovens e dos idosos”, afirma. Para a coluna, ela ainda se fantasiou de caipira e disse que se amarra num arraial.

Vai se candidatar a vereadora nas eleições de 2012?
Por que não?! Já aceitei. Eu tenho no sangue um senso jurídico.

Como surgiu o convite?
Através de um amigo da família que é vereador, que me convidou para uma reunião do partido PSDC, para surpresa de todos e até minha. Fiquei muito interessada nas propostas e nos assuntos positivos para o povo, que anda meio esquecido.

Acompanha a nossa política?
Sim, gosto. Sempre que posso eu me integro nos assuntos. Afinal de contas, tudo é política.

Que políticos admira?
O prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, porque nos dão a sensação de que acertamos no voto. O presidente estadual do PSDC, João Peixoto, e Luiz Carlos Ramos, presidente municipal do PSDC. Já trabalhei em campanhas para vereadores, deputados, senadores... A última foi para o Sérgio Cabral, de quem sou admiradora, por ter levado a paz às grandes comunidades do Rio.

E seus projetos de lei serão destinados a que público?
Serei a voz dos jovens e dos idosos, que precisam de uma atenção muito especial. Eu serei a candidata da comunidade.

Preparada para o preconceito por ser nova (no ano que vem ela terá 18 anos) e funkeira?
Quem melhor do que eu sendo novinha? Não tenho um currículo sujo e sim, transparente. E funkeira com muito orgulho. Foi através do meu trabalho que pude ter uma vida digna e sem mentiras e escândalos.

Mudando de assunto, nesta época, que tal um arraial?
Eu dançava muito quadrilha no primário. Minha mãe me arrumava igual a boneca. No próximo dia 17, eu serei jurada no Arraiá da Chave Mágica, no Recreio. Ai, que responsabilidade (risos)!

O que mais curte nessas festas?
O clima, os pratos típicos. Quem não gosta de um milho bem quentinho com manteiguinha derretendo em cima? Hummm! E canjica? Delícia!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Após quatro Playboys, Mulher Melancia é capa da Sexy

A carioca posou pela primeira vez para a revista Sexy e é capa da edição de junho
 

A carioca Andressa Soares, 23,a Mulher Melancia, posou pela primeira vez para a revista "Sexy" e é capa da edição de junho.

A "Sexy" com a funkeira chegou às bancas no último dia 22.
A funkeira já posou três vezes para a revista "Playboy" e teve fotos publicadas em uma edição especial da revista.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Salada de frutas: mulheres Melão, Jaca e Maçã posam juntas; veja fotos


JACA
Mirella Santos gravou com a Mulher Jaca na praia da Barra da Tijuza, Zona Oeste do Rio, na quinta-feira, 26. A funkeira mostrou o bumbum, no qual ela garante que não colocou silicone.
MAÇA
Após perder o bebê, aos quatro meses de gestação, depois de sofrer uma agressão no fim de 2010, Gracy Kelly, a Mulher Maçã, quer esquecer o ano que passou e começa 2011 renovada, com a forma recuperada, pronta para a arrasar com seu novo hit “Bumbum de ouro”, gravado em parceria com Mr. Jamaica.

MELÃO
Renata Frisson, a Mulher Melão, tinha apenas um compromisso profissional, na Via Show, no sábado, 25. Mas, como adora badalar no lugar, não se fez de rogada e uniu o útil ao agradável. Melão chegou cedo ao local, se arrumou, e foi direto para um dos camarotes curtir um pouquinho antes de pegar no batente. Os seguranças que tiveram trabalho para controlar o assédio da galera em cima da funkeira no trajeto do camarote até o palco.

Funkeiro MC Marcinho afirma que quer ser pastor e que converte muitos nos bailes funks cariocas


Príncipe do Funk quer virar pastor. Na porta da casa de MC Marcinho, em Bangu, chama a atenção um Tucson com o adesivo “Jesus: neste nome há poder”. Não é à toa. Depois de sofrer um acidente de carro em 2006 e, quando ainda se recuperava, ser vítima de assalto a mão armada, o cantor se converteu e disse que, por isso, largaria o funk. Desde então, dezenas de produtores anunciam “shows de despedida”. Mas Marcinho garante: a apresentação desta sexta na Fundição Progresso não será a última. Ele vai abandonar o funk, mas só depois de divulgar o CD e DVD “Tudo é festa”, que a EMI deve lançar em julho.
- Minha meta é virar pastor e ajudar as pessoas através do testemunho de que Deus me levantou e me tirou da cadeira de rodas. Mas minha agenda é muito corrida, e minha vida secular de cantor não me dá tempo – justifica Marcinho. – Vou parar, e isso é real. Mas tenho shows até o fim do ano e o contrato do DVD a cumprir com a gravadora.
Gravado há três anos no Circo Voador, o DVD tem participações de Sandra de Sá, Regina Casé e MCs como Bob Rum e Sapão. O repertório inclui hits das antigas como o “Rap do Solitário” e “Glamourosa” e músicas da nova fase evangélica do cantor, como “Deus é fiel”. Marcinho explica a demora do lançamento:
- Tivemos um problema com o DJ Marlboro, que não queria liberar algumas músicas minhas para um selo que não fosse o dele. Como a editora dele tem 25% desses direitos autorais, tivemos que insistir muito, e só agora ele aceitou. Não tenho raiva ou mágoa nenhuma. Orei bastante e já o perdoei.
A conversão à Igreja Batista fez o cantor mudar seus hábitos e se reconciliar com sua primeira mulher, Kelly, mãe de seus filhos Marcelo, de 9 anos, e Marcele, de 11. Ele é pai também de Marcinho, de 5, com a funkeira MC Cacau, e de Mateus, de 12, fruto de um outro relacionamento. Ao contrário de alguns músicos convertidos que negam seu passado musical, como Rodolfo Abrantes (ex-Raimundos), Marcinho diz que não se envergonha de nada do que fez no funk.
- O meu pastor é um antigo amigo de noitada, com o qual fazia as coisas erradas. Bebia demais, traía e mentia para minha mulher. Dizia que ia viajar para fazer show e saía para jogar. Nunca fui viciado em drogas como ele, mas meu vício eram jogos de baralho. Perdi dinheiro – ele lembra.
Marcinho diz nunca ter se envolvido com traficantes. Sequer gravou proibidões fazendo alusão a violência e facções criminosas. Mas tem uma música que gostaria de apagar do portfólio. Na verdade, uma paródia de conotação sexual que ele cantou de “Detalhes”, de Roberto Carlos. Um amigo gravou, e até hoje a versão gangsta circula pela internet:
- É a única coisa de que me arrependo na vida. Queria pedir perdão pessoalmente ao Rei, de quem sou fã.
Enquanto isso não acontece, ele segue sua missão:
- Vou aonde pastores não entrariam e converto as pessoas até em baile funk.

domingo, 19 de junho de 2011

Naldo grava DVD com superprodução: 'Não sou só funkeiro, sou músico'

Cantor terá painel de LED vindo de Los Angeles, quatro trocas de roupa e participações de Preta Gil e Buchecha.

Por Eliane Santos
Do EGO, no Rio



Naldo grava DVD com superprodução no Rio de Janeiro
Esqueça o menino pobre que nasceu na Vila dos Pinheiros - uma das comunidades que forma o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro -, e que chegou mesmo a pensar que seu sonho de cantar fosse ser ameaçado com a morte do irmão, com quem formava a dupla de funk Naldo e Lula.

Quem subiu ao palco do Citibank Hall, uma casa de shows na Zona Oeste do Rio com capacidade para mais de 8 mil pessoas, no último dia 9, para gravar o DVD "Naldo na Veia - In Tour" é o cantor Naldo. O projeto, que marca nova fase de sua carreira, teve superestrutura de palco - com painel de LED trazido de Los Angeles, quatro troca de roupas, bailarinos e participações de artistas como Preta Gil, Buchecha e Xande de Pilares, vocalista do grupo "Revelação".

Tanta mudança não é ostentação, nem deslumbre, mas um novo passo da carreira do até então MC Naldo, que decidiu por isso depois de ouvir elogios de gente como Lulu Santos e Alexandre Pires. 

"Eu não canto só funk, não sou só funkeito. Eu sou músico, faço música, e música de todo o tipo. Além disso, componho e já fiz música para vários artistas. E muita gente sempre me falou que eu estava pronto para dar esse passo, para gravar um DVD e para mostrar tudo o que eu posso fazer", diz ele nos bastidores da preparação da gravação. 

E se é para fazer, ele resolveu fazer direito. Além de palco e objetos de cena, Naldo teve direito a mimos como um quiroprata a sua disposição, figurinistas, maquiador e assesores, só para cuidar dele.

O cantor recebe massagem antes da gravação

Massagem e turnê internacional
"Estou há mais de um mês ensaiando das 20h às 03h, com músicos e bailarinos, além dos shows que não param. São três ou quatro em uma única noite. Tem que ter isso", diz ele equanto é massageado pelo quiroprata Lucas Rech, que ajuda a relaxar da tensão pré show e também a aliviar as dores musculares do joelho esquerdo. 

Sobre as mudanças no rumo da carreira e sobre a dimensão do projeto, Naldo diz que não teve medo e que recebeu apoio principalmente dos fãs. 

"Não tive medo de perder a identificação com o meu público porque eles mesmos me corrigiam, diziam que eu não era só MC, que cantava outras coisas. Mas achei que daria muito trabalho explicar. Resolvi mostrar. Estou fazendo, sim, um grande espetáculo porque o alvo agora são os grandes palcos, os grandes shows e até uma turnê internacional", diz ele que vai estrear o novo formato em outurbro, quando deve lançar seu DVD e a turne "In Tour". 

A certeza dos rumos da carreira e sobre o futuro só desaparecem quando Naldo sobe no palco para fazer a passagem de som. "Cara, isso aqui parece um sonho de criança", diz com os olhos brilhando e antes de começar sua nova empreitada.

Jovens fazem sucesso no YouTube e ganham dinheiro com 'funk do bem'

MCs de 8 a 17 anos reiventam o gênero com letras que fogem do 'proibidão'.
Yuri, de BH, diz fazer shows como os de Justin Bieber, 'mas com menos fãs'.

Por Gustavo Miller e Marcus Vinícius Brasil
Do G1, em São Paulo

Yuri BH fez sucesso com clipe que homenageia a avó. Hoje faz show com cachê de até R$ 4 mil
(Foto: Divulgação)

Na primeira vez em que entrou em um estúdio para cantar, no ano passado, o mineiro Iuri Zanoni Faria de Andrade, de 11 anos, ouviu de um MC mais velho que deveria voltar depois de seis meses, para ter tempo de ensaiar mais. Colegas faziam piada da voz “esquisita” do garoto, que, na época, tinha dez anos. Mas isso não impediu que ele gravasse “Minha vó”, música escrita pelo pai sobre sua relação com Dona Marlene, 63, que estava doente na época e acabou falecendo no último mês de abril.  O DJ de uma rádio comunitária de Belo Horizonte gostou e decidiu tocar a faixa, que virou hit em duas semanas e deu início à carreira do MC Yuri BH.

Yuri é o exemplo mais novo de jovens funkeiros que fazem sucesso antes mesmo de chegar à maioridade. Crianças e adolescentes como MC Miltinho, de 8 anos, que despontam pelo carisma infantil e pela voz livre de hormônios, usando melodias que fazem referências a barulhos de videogame e letras distantes do gênero “proibidão”. “É o funk do bem”, resume MC Amanda, de 16 anos, cujo maior hit no YouTube – o principal canal dessa molecada - chama "Bonde das novinhas”.

Me lembro dos seus conselhos, me afastando das más companhias. Me desviando dessa vida louca"

MC Yuri BH,
'Minha vó'
“Muitos pais veem o funk com preconceito. As minhas músicas tocam em festa de criança, por isso quero mostrar que funk é cultura, sim”, bate o pé MC Amanda, que começou a cantar aos 7 anos e hoje cobra R$ 1 mil por show, mostrando que o sucesso não se restringe apenas ao número de cliques do ambiente virtual. Muitos "mestres de cerimônia" juvenis fazem matinês e shows noturnos com cachês de até R$ 10 mil.

O Justin Bieber mineiro
Momentos antes de MC Yuri BH subir ao palco, quando começa a chuva de papel picado, dezenas de garotas já gritam histéricas, agarrando os cabelos pela raiz. Ele faz uma média de cinco shows por semana e tem a agenda lotada até agosto. Cantou em clubes e matinês de Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Porto Alegre, sempre usando roupas largas, correntes metálicas e cabelo encobrindo os olhos à la Mogli, o Menino Lobo. Em Sabará (MG), fez show para 30 mil pessoas num evento gratuito de rua.

“Na primeira vez que em subi no palco fiquei com medo, vergonha, mas depois me soltei. As pessoas ficam querendo tirar foto, acho massa. É parecido com o que acontece com o Justin Bieber, só que com menos fãs”, diz Yuri. O jovem mineiro gosta do pop star canadense, mas se inspira mesmo em artistas como o funkeiro Bó do Catarina, de São Vicente, e no grupo de rap Racionais MC's.

MC Amanda e MC Miltinho (Foto: Divulgação)

Seu sucesso cresceu depois do lançamento de “O crime não presta”, música mais conhecida de Yuri. O clipe tem mais de 1 milhão de acessos no YouTube (clique aqui para assistir) e a faixa está entre as mais pedidas no programa de rádio do DJ Marlboro, no Rio. As bases instrumentais, inspiradas no “funk romântico”, foram assinadas pelos produtores Luciano Coulti e Roberson Leandro, que já trabalhou com Buchecha.

Sua letra fala de superação, da substituição do crime pela música: “Foi Deus, foi Deus / Foi Deus que esse dom nos concedeu”, canta Yuri. Soa pop, na medida para grudar no ouvido. Com o dinheiro do cachê, que chega a R$ 4 mil por apresentação (ele também canta gratuitamente, em escolas e presídios), engordou a poupança, e o pai comprou um carro novo. Também tem ajudado nas despesas da mãe.

Sem discos lançados, sua última música saiu há três semanas, “Sirene da escola”. Tudo divulgado pela web e no boca a boca, prática comum entre esses jovens funkeiros, que põem suas músicas para download gratuito e distribuem CDs e DVDs nas apresentações.
MC Brunninha (à direita) começou a cantar aos 12 anos as letras compostas por sua mãe (Foto: Divulgação)
‘Bota o dedinho pro alto!’
A família também foi o motivo pelo qual MC Miltinho começou a cantar. No caso do menino de oito anos, morador de Duque de Caxias, no Rio, o principal incentivador foi o pai. Conhecido como MC Batata, Amilton da Silva Lourenço escreveu algumas músicas para o filho cantar, entre elas “Bota o dedinho pro alto”.

A faixa foi remixada pelo DJ alemão Daniel Haaksman e lançada na Europa; virou hit e parou na trilha-sonora do game “GTA: The ballad of Gay Tony”. Segundo o pai de Miltinho, eles nunca receberam um centavo pelos direitos da música.
De top, Melissinha e salto alto, a gente dança funk, dança sem parar"
MC Amanda, 'Bonde das novinhas'

Eles conseguiram, ao menos, divulgação. O cachê do menino chega a R$ 10 mil, na média de dois shows que ele faz por fim de semana. Mas Miltinho não anda muito deslumbrado com a vida de artista.

“Gosto mesmo é de cantar, o resto não me interessa. Fico com um pouco de medo de ter algum erro, mas na hora passa”, diz Miltinho, que nas próximas semanas lança duas faixas novas, “Di menor” e “Mãe que chora”. Ele, que gosta de matemática, não quer seguir para sempre como cantor: “Quero ser engenheiro civil.”
Caminho oposto do trilhado por MC Brunninha, de 17 anos. Apadrinhada do Furacão 2000, ela versa sobre o comportamento dos jovens de sua idade desde os 12 anos. Todas as composições são feitas pela mãe. “Faço muita matinê, então ela vai comigo e fica observando o público. Depois vai para o quartinho e faz a letra”, ri.

Quando ainda era criança, Brunninha cantava sobre o cotidiano na escola, hoje prefere as baladas como tema. “Meu funk é mais alegre, sobre dançar e beijar na boca. Continuo com o lado moleca e brincalhona, só estou com o corpo ‘mais evoluído’”, diz a jovem, que investe na linha sensual e romântica de MC Perlla.
Funk garantido pelos próximos 10 anos
O produtor Sany Pitbull, que trabalha com bailes funk há mais de duas décadas, acredita que o estilo musical se renova e se reinventa com a nova geração de funkeiros. “No Rio é comum as crianças aprenderem a letra de funk antes do hino de futebol de seus times. Rola uma identificação muito forte com a dança e o ritmo”, explica.

Karoline, Márcio e Leandro formam o Larica dos
Mulekes (Foto: Divulgação)
“Brasileiro tem o costume de não gostar de algo antes de conhecer. É fácil criticar proibidão, mas como criticar o som dessas crianças?”, desafia Pitbull, que aposta: “Quando vejo uma criança cantando funk, sei que [o gênero] está garantido pelos próximos dez anos”.

Para ele, a internet é a responsável por propagar o gênero e fazer surgir novos MCs longe do território carioca. “É uma ferramenta genial, vejo vários vídeos da molecada cantando em filmagens feitas por câmeras de celular, sem edição alguma... O importante é falar a sua mensagem”, diz.

Um exemplo recente é o Larica dos Mulekes, formado por Karoline (10 anos), Leandro (12 anos) e Márcio (10 anos), um trio de primos de Arujá, região metropolitana de São Paulo. O clipe deles, gravado de forma amadora no bairro em que moram, registrou mais de 2 milhões de acessos em menos de dois meses e popularizou a expressão “tô com fome, quero leite”. 


"Tô com fomeee, quero leite"
Larica dos Mulekes

“Ele é gordinho, então quando tem fome pede leite. Ele mesmo fez o funk e chamou os primos para o clipe. Temos mais de 20 mil acessos novos por dia e meu filho já tem três [perfis no] Orkut lotados”, diz o padeiro Márcio Bucke, de 29 anos, diretor dos vídeos do Larica dos Mulekes e pai de Márcio Júnior, o líder marrento do trio, que nunca tira os óculos escuros.
"Quero ser funkeiro quando crescer. Gosto do MC Lon, de 'Revolta dos moleques'", afirma Márcio, o filho. Já Márcio, o pai, admite não ser muito fã do estilo musical.

As crianças já foram a programas de TV e foram convidadas para shows no interior de São Paulo. Segundo o pai, que devido ao sucesso do clipe se inscreveu no programa de parceria publicitária do Google (“nem sei mexer nesse negócio”), a ideia é que as crianças não tenham uma carreira musical, apenas se divirtam com os vídeos que parodiam outras canções famosas – as letras são sempre sobre combinações gastronômicas impensáveis.
“Eles querem seguir carreira, está difícil dizer não. Se aparecer um empresário eles vão dar pulos de alegria”, ri.

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